sábado, setembro 10, 2011

Vencendo o mundo

Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo, e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.”, I João 5:4. O texto garante que quem é nascido de Deus tem a vitória, vitória sobre o mundo. O genuíno filho de Deus vive em luta com o mundo secular, isso quem caminha com Deus tem que aceitar. Não dá para servir a Deus e ser amigo do mundo. Isso não é desculpa para sermos antipáticos e antissociais, mas a realidade é essa, dar testemunho de santidade tem seu preço.
      “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”, Mateus 6:24. Em última instância, esse mundo dá prioridade é para o dinheiro, para as riquezas. Não necessariamente por ser materialista, mesmo os que se dizem mais civilizados ou espiritualizados, sabem que dependem somente do fruto de seu trabalho, já que não aceitam um Deus pessoal e misericordioso, que interfere na vida daqueles que nele confiam.
      Não estou dizendo que o que segue a Deus não deve depender de seu trabalho, creio que deve trabalhar até mais, já que ele não usa meios desonestos para adquirir seus bens, diferente dos homens desse mundo que fazem qualquer negócio para se enriquecerem. O verdadeiro filho de Deus trabalha mais e muitas vezes ganha menos. Contudo, ele não tem o acúmulo de riquezas como seu principal objetivo de vida.
      Por outro lado, o filho de Deus tem um pai que luta por ele, ele não está sozinho, os que não seguem a Deus estão. Para terminar esse raciocínio com a assinatura da Bíblia, leia Isaías 64:4, “Desde os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam.”.
      O que caminha com Deus está sempre se defrontando com aqueles que não caminham. Isso acontece porque quem segue a Deus lança luz no mundo, tudo o que ele diz e faz confronta, de alguma maneira, o jeito de viver daqueles que têm o coração nos valores desse mundo.
       Pelo menos é assim que tem que ser, agora, se você diz que anda com Jesus, mas não enfrenta nenhum problema com o seu relacionamento com o mundo, então é melhor você rever tua vida. Só não nos relacionamos com o mundo quando estamos orando e louvando a Deus. Isso se a nossa oração e o nosso louvor não incomodarem as pessoas que estão próximas a nós, nesses momentos, e que não seguem a Deus.
      Todavia, trabalhamos em empresas, que mesmo que sejam de propriedade de filhos de Deus, se relacionam com o mundo. Vendem produtos para o mundo, usam fornecedores do mundo, pagam impostos para os governos deste mundo, dependem do mercado consumidor do mundo. Em nossa família, a maioria de nós, tem que conviver com pessoas que não seguem a Deus. Diga-se de passagem, é nesse meio onde ocorrem nossos maiores confrontos, já que as pessoas nos conhecem de forma mais íntima, sabem quem somos.
      Mas qual é a arma que temos para vencer o mundo? O texto inicial diz que é a fé. Temos usado essa arma para vencer a batalha? Ou temos preferido confiar no sentimento e na razão? Sentimento e razão, como diziam no começo de minha conversão, são os vagões, a locomotiva tem que ser a fé. Primeiro cremos, independente do que sentimos e do que entendemos. Depois de crer, o Espírito Santo interveem no nosso espírito, se comunica com ele, então, e só então, é que nossa alma e nossa mente podem mastigar a revelação espiritual e converte-la em emoções e pensamentos. Bem, é assim que eu creio.
      Na preguiça espiritual, de não querer usar a fé, é que muitos têm caído no engodo de doutrinas estranhas, dentro da igreja cristã atual. Essas doutrinas sempre apelam ou para a emoção ou para a razão. Sobre emoção, eu já falei um pouco na postagem “Insaciáveis seres”, dá uma conferida depois.
      Com relação à razão, porém, é onde aparecem mais heresias. Inventam-se explicações, para saciar a mente, sobre questões que o Espírito Santo não dá respostas, porque simplesmente não é para se entender, é somente para crer. Essas explicações só aumentam a jactância dos homens, pois os que as têm, que dizem que as receberam, sei lá de onde, se consideram mais espirituais que os outros. Quanta coisa se tem inventado para alimentar a curiosidade daqueles que não querem acreditar na simplicidade e na eficácia do evangelho (veja o que a Bíblia diz sobre isso em Apocalipse 22:18-19).
      Meu irmão, não tem outro jeito, tem que crer. Pecou? Creia no perdão completo de Jesus. Pecou de novo? Creia no perdão completo de Jesus. Tornou a pecar? Não vou repetir, mas é a mesma coisa, creia, procure não pecar mais, e não desista. Não vou nem falar que temos que crer para receber coisas de Deus, pra isso a gente sempre tem fé. Agora para aceitar que nosso coração é duro, que amamos as coisas deste mundo mais que a Deus, isso a gente tem dificuldade.
      Ao invés de sermos surrados pelo inimigo, sendo envergonhados diante do mundo, usemos a fé. Contudo, que essa fé transforme o nosso coração, de maneira que nós leve a deixar para trás as coisas do velho homem, aquele que éramos antes do novo nascimento, e a viver de acordo com o novo homem interior, gerado em nós pelo Espírito Santo em Cristo.

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