Religiosidade:
quando se lê a Bíblia como um costume que por si só, sem haver entendimento ou
ligação emocional com ela, constitui uma maneira de se obter o favor de Deus,
como uma troca, um sacrifício para se aplacar o remorso que se tem quando não
se prova o perdão verdadeiro de Deus.
Álibi:
ocorre quando se usa a Bíblia, assim como a igreja e a religião, como formas de
fugir do inferno, quando isso acontece aliena-se da realidade, se vive um
cristianismo egocêntrico, a Bíblia é apenas uma desculpa para ser diferente e ter
uma identidade.
Amuleto:
nesse caso não há nem necessidade de se ler ou entender a Bíblia, acredita-se
que o simples fato de portá-la dá ao portador privilégios e capacidades, pra
uns ela pode ser usada mesmo como uma arma física, por exemplo, batendo com o
livro na cabeça de possessos, isso não é piada não.
Decoração:
também é uma espécie de amuleto, mas nesse caso ela nem é levada, fica aberta
em algum lugar, da casa ou do estabelecimento comercial, frequentemente num
salmo (o 91 é bastante usado pra isso), exposta para mostrar aos outros que se
tem uma religião.
A Bíblia
é a palavra de Deus e como tal é o alimento do cristão, esse precisa digeri-la diariamente
para manter-se espiritualmente vivo.
Além
de alimento ela tem o papel de limpeza espiritual, ela mostra-nos aquilo que precisa
ser limpo e consertado em nós.
A Bíblia
é proteção, sim, mas não como amuleto físico, como uma magia. A utilização do
livro em si (papel, cola, linha e coro) ou mesmo de seu conteúdo de forma
decorada como um encantamento, não tem a aprovação de Deus e como tal não
ativará a graça de Deus. A proteção ocorre quando os ensinamentos bíblicos
digeridos pelo homem, como já dissemos, são convertidos no interior do ser
humano, existindo fé, santidade e obediência, em autoridade espiritual, aí sim
será uma arma para se vencer o mundo e o maligno.
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