Santidade não é lugar pra se chegar, não pode ser um objetivo em
si mesmo, solitário, aparentemente espiritual, mas que honra o que a tem, assim
como acontece em muitas religiões, principalmente orientais. No verdadeiro
cristianismo, santidade é condição que se experimenta à medida que se caminha
com Jesus e que se faz a vontade dele. Santidade nos prepara para trabalhar
para Deus, para servi-lo melhor, é disposição da ferramenta para que funcione
com eficácia. O que adianta um martelo novo e limpo, com o cabo de madeira
envernizada e com a ponta de metal brilhando, mas guardado em uma gaveta,
trancafiado, sem uso? Com o tempo ele envelhecerá, poderá enferrujar-se,
sozinho e inútil. É Jesus quem dá sentido a tudo, dele, nele e para ele.
“Pedis e não recebeis,
porque pedis de modo errado, só para gastardes em vossos prazeres.” (Tiago
4.3), sim, mesmo santidade pode ser desejo de coração vaidoso, que quer essa
virtude para impor-se de alguma maneira.
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