Fala-se
muito em fé, é senso comum dizer que não importa no que se creia, desde que se
creia, e crendo-se somos respondidos, por qualquer coisa já que de acordo com
esse senso, Deus está em qualquer coisa. Esse senso comum, todavia, não
representa a verdade do evangelho e das escrituras sagradas, e nem estou pondo
em dúvida aqui se uma fé assim, genérica, é ou não ouvida, ela até pode ser. Não
só uma fé genérica assim adquire o que busca como gera no crente uma “energia positiva”
benéfica às saúdes física, emocional e espiritual.
Mas
essa fé pode nada ter a ver com o único e verdadeiro Deus, na verdade esse “deus”
genérico que muitos invocam através dessa falsa fé, que tem mais a ver com
obstinação e crendice, representa muito mais a pessoa de Lúcifer, o anjo caído,
do que Deus. Quantos estão hipnotizados com os olhos fitos em imagens com ares
singelos e santos não sabendo que por trás dessas estátuas residem demônios
enganadores.
A
fé em Deus, a fé que realmente move o criador do universo a favor do homem, é
aquela que pede através de Jesus, e só através dele, e que conhece a vontade revelada
de Deus pai através do Espírito Santo. Este conhecimento é o que faz com que
peçamos do jeito certo, à pessoa certa, e a coisa certa, é ele que aciona Deus e
não outra "força" qualquer do universo seja espiritual ou humana. Através
dessa ação existe bênção real para o homem e glorificação do nome de Deus, essa
experiência só vive quem realmente é filho de Deus, nasceu de novo, tem a
presença do Espírito Santo no coração e o nome escrito no livro da vida.
Talvez
a questão principal não seja, como muitos convenientemente acham, adquirir algo
pela fé, mas a genuína experiência com Deus busca dar a Deus a glória pelo que
se adquire, e mais ainda, dar a ele a glória mesmo que sua resposta seja não,
portanto não obtendo-se o objetivo que se levou a ter fé. Deus é mais
importante que a fé, e não o contrário, ter fé não basta, não para encontrar-se
com Deus, a fé verdadeira não é força espiritual do homem, mas revelação de
misericórdia de Deus, que mostra o que o homem pode receber e como pode, para
que a glória dessa interação seja somente do Deus verdadeiro, que tem em Jesus,
o único mediador.
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