quarta-feira, setembro 24, 2014

Dízimo, prática da velha aliança

Quanto à coleta para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós separe o que puder, de acordo com o seu ganho, e o guarde, para que não se façam coletas quando eu chegar. Quando eu chegar, enviarei, com carta de recomendação, os que aprovardes para levarem a vossa contribuição para Jerusalém.” (I Coríntios 16.1-3).
Dízimo não é um costume do novo testamento, era fundamental no antigo testamento, onde uma tribo inteira de israelitas, os levitas, mais o templo e todo o trabalho religioso, eram sustentados pelo dízimo das outras onze tribos. Na antiga aliança a adoração e perdão de pecados eram feitos num templo físico, por isso a relevância, respeito, qualidade e necessidade da manutenção da religião.
No novo testamento o perdão é espiritual, o altar é o coração do cristão, contudo, o cordeiro já foi oferecido, Cristo, na cruz. As igrejas podem solicitar ajuda financeira para auxiliar os pobres assim como para manter missionários, mas tratar pastores como eram tratados os sacerdotes da antiga aliança é uma costume que não é bíblico. Esse é o conceito de dinheiro do povo de Deus da nova aliança.
Agora compare essa simplicidade com o enfoque super aumentado que muitos líderes fazem da coleta de dinheiro dos membros de igreja, compare isso com o luxo e conforto das igrejas e das vidas pessoais de muitos líderes, compare isso com o jogo de manipulação emocional que pastores fazem com as ovelhas para obter delas dízimos e ofertas. Além de ser carnal, material, ostensivo e equivocado, é uma heresia, mais uma criada por homens para favorecer homens, nada tem a ver com Jesus, seu evangelho e sua nova, a verdadeira igreja.

Depois disso, Paulo partiu de Atenas e chegou a Corinto. Lá encontrou um judeu natural do Ponto chamado Áquila, que havia chegado da Itália fazia pouco tempo, e sua mulher Priscila, porque Cláudio havia decretado que todos os judeus saíssem de Roma. E Paulo foi ao encontro deles. E, por exercerem o mesmo ofício, passou a morar e a trabalhar com eles, pois eram fabricantes de tendas.” (Atos 18.1-3).
Paulo, com tudo o que fez, ainda arrumava tempo para fazer tendas, que pelo que entendemos, era uma profissão sua, para não ser pesado pra ninguém.

Será que pequei, humilhando-me para que fôsseis exaltados, pois vos anunciei de graça o evangelho de Deus? Para vos servir, despojei outras igrejas, recebendo delas sustento financeiro. E, quando estava presente convosco e passei necessidade financeira, não fui um peso para ninguém; pois, quando os irmãos vieram da Macedônia, supriram a minha necessidade. Em tudo evitei ser um peso para vós e continuarei a agir assim.” (II Coríntios 11.7-9).
Que humildade vemos na vida desse verdadeiro apóstolo de Jesus, humildade que falta tanto a donos de igreja, interessados em promover a si mesmos e não a Cristo. Se dízimo é uma prática da velha aliança, humildade e simplicidade são virtudes de qualquer um que faça aliança com Deus, em qualquer tempo.

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