quinta-feira, setembro 25, 2014

"Outros nomes" para casamento e divórcio?

Só percebemos a gravidade de um divórcio quando entendemos a seriedade do casamento, e a pergunta que eu gostaria de fazer é: quando, nesse mundo moderno e repleto de permissividades, uma relação se transforma em casamento?
Casamento é somente aquela relação que é legitimada por uma cerimônia religiosa ou por um documento obtido num cartório? Uma relação mais duradoura, que compartilha intimidade, mesmo sem a coragem de compartilhar bens, já não pode ser considerada aliança de casamento? E se for assim, a saída desse tipo de aliança já não se constituiria num divórcio?
Se pensarmos dessa maneira, existem muitos divorciados que não admitem que são, eles dizem, foi só um "namoro" que não deu certo. Talvez deva se haver menos rigor para aqueles que pelo menos tem a coragem, confiados que a relação será duradoura, que pagam o preço para ter a independência de criar um lar longe dos pais, e que depois também têm a coragem de oficializar e assumir, diante de todos, algo que não deu certo, do que para aqueles que simplesmente “juntam os trapos” e passam a morar juntos.
Não, essa reflexão não é para dizer se divórcio é correto ou não, se as pessoas casam por motivos errados e se separam por qualquer motivo, ou se existe vítima e agressor numa separação, só pretendi mostrar que muitos se escondem na ausência de uma cerimônia ou de um documento para poderem viver de forma irresponsável, querendo a parte boa de uma relação, os direitos, mas sendo covardes para assumir as responsabilidades da mesma.
Contudo, cada um sabe de si, Deus, sabe de todos.

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