Um patrão deu a seguinte ordem a seu funcionário: "pegue este pacote, tome um ônibus, e o leve até o endereço informado na caixa". Sem pensar muito e sem fazer mais perguntas ao chefe, o homem pegou o pacote e foi pegar o ônibus. Ele teve o cuidado, o único, de tomar o ônibus certo, não foi entrando em qualquer um, contudo, com esse cuidado e munido de uma ordem legítima de seu patrão ele achou que poderia entrar no ônibus e fazer o que quisesse.
Dito e feito, quando entrou no ônibus, notou que esse não tinha motorista, apenas algumas pessoas simpáticas e pacienciosas que pareciam acomodadas com a situação, aguardando que o motorista chegasse e os conduzisse aos seus destinos. O homem sabia aonde devia ir, tinha ordem de seu patrão para ir, e vendo que o ônibus não tinha quem o dirigisse, sem pensar duas vezes, sentou-se na cadeira do motorista, deu partida no transporte coletivo e o pôs em movimento. Contudo, percebeu que não tinha experiência em dirigir ônibus, e logo na primeira curva perdeu o controle do ônibus que bateu em um poste. Ninguém se machucou, só ele, que bateu a cabeça e ficou tonto, as pessoas desceram do ônibus e continuaram lá no ponto, paradas, esperando, como estavam no início, ele contudo, que tinha uma ordem do chefe, teve que seguir para o seu destino, com o pacote, agora, contudo, a pé, sozinho e machucado.
O patrão, vendo o desespero do empregado, gritou de longe: "fique em paz, não tem pressa, se tivesse esperado no ônibus, com as outras pessoas, teria descansado, enquanto aguardava o motorista, mas agora terá que seguir a pé, vai na sua força, o momento que o pacote chegar ao destino, pra mim está bem, contanto que chegue, quando chegar lá, me ligue, eu falarei contigo o que deve fazer então. Depois de algum tempo, o homem chegou, mas no lugar de destino não havia ninguém, então o homem, frustrado, ligou para seu patrão.
O patrão disse: "abra a caixa, dentro dela achará as instruções do que você deve fazer agora". Cansado, meio revoltado, ele abriu a caixa, nela havia um papel com o seguinte texto: "Mas Samuel disse: Por acaso o Senhor tem tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua voz? Obedecer é melhor que oferecer sacrifícios, e o atender, melhor que a gordura de carneiros." I Samuel 15.22. Então o homem entendeu que a encomenda não era pra ninguém, mas pra ele mesmo, que os beneficiados com sua missão não eram os passageiros no ônibus sem motorista ou alguma pessoa misteriosa no lugar de destino, mas ele próprio.
Dentro da caixa, todavia, havia outra coisa, escondida num canto, tão pequena que ele a princípio nem viu, era uma pedra preciosa, valiosa. Ele a vendeu, comprou um carro e voltou para o lugar de onde havia partido, agora, pronto para seguir a viagem que o conduziria a missão mais importante de sua vida, não seguiria num ônibus, nem a pé, mas num luxuoso veículo adquirido com o diamante que ganhou de seu patrão, agora ele estava pronto para obedecer.
Dito e feito, quando entrou no ônibus, notou que esse não tinha motorista, apenas algumas pessoas simpáticas e pacienciosas que pareciam acomodadas com a situação, aguardando que o motorista chegasse e os conduzisse aos seus destinos. O homem sabia aonde devia ir, tinha ordem de seu patrão para ir, e vendo que o ônibus não tinha quem o dirigisse, sem pensar duas vezes, sentou-se na cadeira do motorista, deu partida no transporte coletivo e o pôs em movimento. Contudo, percebeu que não tinha experiência em dirigir ônibus, e logo na primeira curva perdeu o controle do ônibus que bateu em um poste. Ninguém se machucou, só ele, que bateu a cabeça e ficou tonto, as pessoas desceram do ônibus e continuaram lá no ponto, paradas, esperando, como estavam no início, ele contudo, que tinha uma ordem do chefe, teve que seguir para o seu destino, com o pacote, agora, contudo, a pé, sozinho e machucado.
O patrão, vendo o desespero do empregado, gritou de longe: "fique em paz, não tem pressa, se tivesse esperado no ônibus, com as outras pessoas, teria descansado, enquanto aguardava o motorista, mas agora terá que seguir a pé, vai na sua força, o momento que o pacote chegar ao destino, pra mim está bem, contanto que chegue, quando chegar lá, me ligue, eu falarei contigo o que deve fazer então. Depois de algum tempo, o homem chegou, mas no lugar de destino não havia ninguém, então o homem, frustrado, ligou para seu patrão.
O patrão disse: "abra a caixa, dentro dela achará as instruções do que você deve fazer agora". Cansado, meio revoltado, ele abriu a caixa, nela havia um papel com o seguinte texto: "Mas Samuel disse: Por acaso o Senhor tem tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua voz? Obedecer é melhor que oferecer sacrifícios, e o atender, melhor que a gordura de carneiros." I Samuel 15.22. Então o homem entendeu que a encomenda não era pra ninguém, mas pra ele mesmo, que os beneficiados com sua missão não eram os passageiros no ônibus sem motorista ou alguma pessoa misteriosa no lugar de destino, mas ele próprio.
Dentro da caixa, todavia, havia outra coisa, escondida num canto, tão pequena que ele a princípio nem viu, era uma pedra preciosa, valiosa. Ele a vendeu, comprou um carro e voltou para o lugar de onde havia partido, agora, pronto para seguir a viagem que o conduziria a missão mais importante de sua vida, não seguiria num ônibus, nem a pé, mas num luxuoso veículo adquirido com o diamante que ganhou de seu patrão, agora ele estava pronto para obedecer.
Zé Osório (escrito em 2/03/15)
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