sexta-feira, abril 13, 2018

Amor

      A grande verdade sobre amor, é que às vezes passamos mais tempo tentando não odiar, que realmente aprendendo a amar. Sabemos que como cristãos não devemos odiar ninguém, mas na prática nos negamos a amar alguns. Sim, como também sempre digo aqui, alguns devemos amar, mesmo que não gostemos deles, que não concordemos com suas atitudes, principalmente quando uma atitude deles é não nos amar. Mas isso é exceção, de acordo com um princípio fundamental do envagelho, devemos amar a todos, sem exceção. Por que isso agrada a Deus? Sim. Por que isso é civilizado? Sim. Por que isso é bom para os outros, para os que são amados, que desejam amor tanto quanto nós? Sim. Mas existe um outro motivo, até aparentemente mais egoísta, amar faz bem à nós mesmos, à nossa saúde física e emocional, mas acima de tudo ao nosso espírito, amar é bom, amar é saudável.
      Por favor, entendam, a primeira pessoa para a qual eu estou dizendo essas palavras sou eu mesmo: eu preciso aprender a amar, eu preciso amar mais, eu tenho total consciência disso. Amar é procurar o melhor em alguém, focar nisso, enchergar a pessoa por essa janela, promover essa qualidade, honrá-la. Quanto o lado ruim, podemos até, se houver permissão do outro, tentar ajudar, mas amar é ser elegante com esse lado, discreto, orar por ele, não dar a ele tanta importância. Amar é ser positivo, é ser proativo, é ser misericordioso, é ser generoso, mas é muitas vezes fazer sacrifícios, sacrifícios inteligentes e debaixo do temor de Deus.
      Eu tenho sempre muito cuidado para falar em fazer sacrifício para o cristão do século XXI, com dois séculos de cristianismo equivocado e herege, principalmente da igreja Católica, que o afastou da verdade simples e pura do evangelho de Cristo. Sem desconsiderar os muitos cristãos sinceros que existem dentro dessa igreja, essa igreja perdeu o direito à ajuda do Espírito Santo, quando se distanciou da verdade de Deus em idolatrias e heresias, então passou a ensinar os homens a viverem uma vida com sacrifícios feitos na carne para tentar agradar a Deus e experimentar santidade. Essa ideologia impregnou a culura religiosa cristã, assim, como eu disse, façamos sacrifícios inteligentes e debaixo do temor de Deus.
      Cônjuge, que para manter casamento, se anula, mimando o outro cônjuge, querendo mudar para agradar, aumentando seus deveres e dando direitos exagerados ao outro, não experimenta amor, nem um sacrifíco inteligente e que agrada a Deus. Isso só faz aumentar violência nas relações, principalmente contra a mulher e filhos. Depois de Deus, a primeira pessoa que devemos amar somos nós mesmos, depois então vêm os outros. Isso é egoísmo? Não, quem ama a Deus receberá dele as prioridades certas, então saberá se respeitar, para então amar os outros de forma equilibrada.
      Amar dá trabalho, é planta que se joga na terra a semente, depois se rega, para então crescer bonita uma flor, e depois continuar cuidando, para que novas flores nasçam e sobrevivam, amar dá trabalho, mas compensa. Depois de Deus, se sexo é a maior força no mundo físico, no mundo espiritual, o amor é a potência maior, que sobreviverá mesmo na eternidade quando tantos outros valores e dons não forem mais necessários. Insista em amar, meu querido e minha querida que me lê, eu insisto, eu também estou nessa luta e sei que vale a pena.

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